Entre fevereiro e abril de 2025, o Museu do Morro da Caixa D’Água Velha, em Cuiabá, recebeu 1.296 visitantes, incluindo turistas da Venezuela, Cuba, Alemanha, China, França, Portugal, Bolívia, Peru e de vários estados brasileiros. Desse total, 657 eram estudantes de escolas públicas e particulares, além de universitários do IFMT Campus Primavera do Leste e da UFMT Campus Cuiabá.
Instalado no espaço que abrigou a antiga caixa d’água responsável por abastecer a Cuiabá do século XIX, o museu foi transformado em Patrimônio Cultural da cidade pela Câmara Municipal e reaberto ao público em fevereiro deste ano após obras de readequação e manutenção.
Além de conhecer a história da cidade, os visitantes puderam apreciar a exposição Caminhos da Arte e o Diálogo entre Estilos, dos artistas plásticos Ellém Pellicciari e João Caramori, aberta até 30 de abril, oferecendo uma experiência artística diversificada e rica em técnicas e estilos.
O secretário Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Fernando Medeiros, ressaltou que o espaço está preparado para receber o público com exposições que valorizam a memória e a cultura cuiabanas. “Cada visita ao Museu do Morro da Caixa D’Água Velha é uma viagem no tempo e uma celebração da nossa cultura. Convido toda a população, estudantes, famílias e turistas a prestigiar esse importante patrimônio cultural”, destacou.
A partir de maio, o museu receberá a exposição Saúde Mental, Arte e Liberdade, com abertura oficial no dia 12 de maio, às 15h30. A mostra ficará disponível para visitação de 13 de maio a 27 de junho de 2025, de segunda a sexta-feira.
Entre as exposições anteriores, o espaço já abrigou a mostra A Serviço do Reino, com obras de artistas cristocêntricos, e a exposição fotográfica Antigas da Cidade, que retratou Cuiabá desde seus primeiros tempos até 1960.
A antiga caixa d’água foi construída no século XIX e inaugurada em novembro de 1882, sendo essencial para o abastecimento da cidade na época. Com o crescimento da população, novas fontes foram necessárias e o reservatório foi desativado na década de 1940, sendo mais tarde transformado em museu para preservar a memória cuiabana.
