Mais de 660 inquéritos foram concluídos com indiciamento dos autores dos crimes
A Polícia Civil de Mato Grosso elucidou mais de 90% dos homicídios dolosos registrados entre janeiro e outubro deste ano. Ao longo desse período, foram instaurados 737 inquéritos para investigar casos de homicídio doloso, e, destes, 666 já tiveram a autoria do crime identificada e o inquérito concluído. Os dados são da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil.
O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Roveri, destaca que esses índices refletem o comprometimento das forças de segurança de Mato Grosso em combater e dar resposta aos crimes no estado.
“As forças de segurança estão empenhadas em oferecer respostas rápidas e eficazes contra o crime organizado, utilizando estratégias integradas para garantir que os responsáveis sejam levados à Justiça. O bom desempenho da Polícia Civil reforça a nossa política de tolerância zero aos crimes em Mato Grosso”, afirma.
O homicídio doloso, caracterizado pela intenção de matar, apresenta um desafio maior para a investigação. A delegada-geral da Polícia Civil, Daniela Maidel, atribui o alto índice de resolução dos casos dolosos aos investimentos do Governo do Estado na melhoria dos serviços e qualificação dos agentes policiais.
“A Polícia Civil está totalmente comprometida em elucidar os crimes que chegam até nós, com eficiência e rapidez, especialmente os casos de homicídio. Nossas equipes trabalham de forma integrada, com inteligência, investigação rigorosa e uso dos melhores recursos tecnológicos para identificar os responsáveis. Cada caso é tratado com total dedicação, visando dar uma resposta firme e cumprir nosso dever”, afirma.
Casos de Homicídios Esclarecidos
Entre os casos resolvidos pela Polícia Civil este ano está o assassinato de Raquel Cattani, filha do deputado estadual Gilberto Cattani. A vítima, de 26 anos e mãe de dois filhos, foi morta a facadas em casa, no assentamento Pontal do Marape, em Nova Mutum, na manhã de 19 de julho. As investigações apontaram que o crime foi encomendado por seu ex-marido, Romero Xavier Mengarde, e executado por seu irmão Rodrigo. A investigação, que contou com mais de 150 depoimentos, elucidou o crime em apenas cinco dias. Ambos foram indiciados por homicídio triplamente qualificado, sendo Rodrigo também indiciado por furto.
Outro caso solucionado foi o assassinato de Juan Pablo da Silva, de 19 anos, encontrado morto em um terreno baldio em Nobres, após ser sequestrado e brutalmente torturado. As investigações indicaram que ele e um amigo foram punidos a mando de uma organização criminosa. Sete pessoas foram identificadas e indiciadas por envolvimento no crime, enfrentando acusações de homicídio qualificado, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, associação criminosa e corrupção de menores.
Esses resultados destacam o empenho e a eficácia da Polícia Civil de Mato Grosso no combate ao crime e na rápida resposta à sociedade.