As joias sempre foram símbolo de poder econômico e social, independentemente da época. No Egito, faraós enchiam o túmulo de peças de ouro para serem protegidos pelos deuses. Na Europa, padres, reis e burgueses ostentam anéis, cordões e coroas valiosas até hoje. No Brasil, em outro extremo social, até os chefões do tráfico usam pesadíssimas correntes douradas no pescoço.
O tempo, as circunstâncias e os personagens mudam, mas as joias continuam objetos de desejo dos consumidores, até mesmo durante a pandemia do coronavírus. As importações subiram 5%, chegando a US$ 64,5 milhões, de acordo com o Ministério da Economia. Especialistas dizem que isso tem a ver principalmente com o encolhimento do turismo. Sem possibilidade de viajar, o dinheiro correu para as joalherias.
Coluna Evidência / Fernando Baracat / A Gazeta