Meta é imunizar 90% dos chamados grupos prioritários
A Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza começa nesta segunda-feira (7) em todo o país. A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 90% dos grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e pessoas com 60 anos ou mais. Também estão aptos a receber a dose trabalhadores da saúde, puérperas, professores dos ensinos básico e superior, povos indígenas, pessoas em situação de rua, profissionais das forças de segurança, das Forças Armadas, além de indivíduos com doenças crônicas não transmissíveis ou outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo rodoviário (urbano e de longo curso), trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas, com idades entre 12 e 21 anos.
Segundo o Ministério da Saúde, o imunizante oferecido na rede pública protege contra três variantes do vírus influenza: H1N1, H3N2 e tipo B. A aplicação da vacina pode ser feita de forma simultânea com outras previstas no Calendário Nacional de Vacinação. A expectativa é de que a vacinação contribua significativamente para a redução de casos graves e óbitos provocados pela doença.
Para a campanha deste ano, foram adquiridas 73,6 milhões de doses. Do total, 67,6 milhões serão destinadas às regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste no primeiro semestre. No segundo semestre, 5,9 milhões de doses serão enviadas à Região Norte, acompanhando o chamado inverno amazônico, período de maior circulação do vírus naquela região.
A vacina é considerada eficaz e segura, com capacidade de prevenir entre 60% e 70% dos casos graves e mortes por gripe. No entanto, é contraindicada para crianças menores de 6 meses e para pessoas com histórico de anafilaxia após aplicação anterior.
Em 2024, a cobertura vacinal entre os grupos prioritários ficou abaixo do ideal, com 48,89% na Região Norte e 55,19% nas demais regiões do país. Diante desses números, o Ministério da Saúde reforça o apelo para que a população compareça aos postos de vacinação. “Vacinar-se é um ato de cuidado próprio e coletivo. As vacinas são seguras, eficazes e gratuitas”, destaca a pasta.