Autópsia aponta hemorragia como causa da morte de brasileira na Indonésia

0
74

Equipe descartou morte por hipotermia

A autópsia realizada por legistas na Indonésia concluiu que a brasileira Juliana Marins morreu em decorrência de hemorragia causada por danos a órgãos internos e fraturas ósseas. Os especialistas apontaram que os ferimentos foram provocados por traumas contundentes, ocorridos horas antes do resgate do corpo.

Segundo os legistas, após o início da hemorragia, a morte ocorreu em menos de 20 minutos. A hipótese de hipotermia foi descartada, já que não foram encontrados sinais de lesões nos tecidos dos dedos. O laudo final da autópsia, que ainda incluirá exames toxicológicos, deve ser concluído em até duas semanas.

Juliana fazia uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, quando caiu na cratera do vulcão no sábado (21). As equipes de resgate acreditam que ela tenha sobrevivido por cerca de três a quatro dias após a queda, mas, quando os socorristas conseguiram alcançá-la, constataram que ela já estava sem vida.

Na noite de quinta-feira (26), no horário de Brasília, o pai de Juliana, Manoel Marins, informou que ainda aguardava em Lombok a emissão do atestado de óbito para providenciar o traslado do corpo da filha ao Brasil.

Nesta sexta-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou um decreto no Diário Oficial da União autorizando que o governo federal custeie as despesas do translado.

“O governo federal prestará todo apoio necessário à família de Juliana Marins, inclusive o translado ao Brasil. Vou editar novo decreto para que o governo brasileiro assuma a responsabilidade de custear as despesas do translado para o Brasil da jovem Juliana, para que seus familiares e amigos possam se despedir dela com todo carinho e amor merecidos”, escreveu Lula em seu perfil oficial no Instagram.

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here