25.8 C
Cuiabá
quinta-feira, 13 novembro 2025
HomeSem categoriaNutrição adequada é arma contra sequelas causadas pela covid

Nutrição adequada é arma contra sequelas causadas pela covid

Date:

Related stories

PF prende ex-presidente do INSS em nova fase da Operação Sem Desconto

Alessandro Stefanutto é investigado por suposto esquema de descontos...

Expo Auto Mecânica 2025 movimenta setor automotivo em MT

Feira com apoio da Sedec traz tecnologias, capacitações e...

Os pesquisadores destacaram que, entre os pacientes acompanhados, 45% tinham alto risco de desnutrição

Redação SNMT

Mesmo quando já não têm mais o vírus no corpo, pacientes que passaram pela covid-19 relatam uma série de sequelas, que vão desde a perda de olfato até dificuldades em deglutir alimentos. Nutricionistas, por sua vez, afirmam que uma alimentação saudável e adequada pode ajudar na recuperação desses problemas.

Júlia, mestre e doutora em Bioquímica pela UFRGS. Preparações rápidas são mais indicadas, a fim de que o paciente direcione mais esforços à recuperação. “As pessoas só pensam no comer, mas existe toda uma preparação e uma movimentação prévia para você sentar e comer”, diz Júlia.

Pensando nisso, Júlia e Luciana criaram o Ambulatório de atenção nutricional para paciente pós-covid, um projeto de extensão vinculado à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que oferece assistência nutricional a pessoas que convivem com sequelas do vírus. Para ter acesso ao serviço gratuito, o paciente deve ter mais de 18 anos e ter sido internado na rede hospitalar pública ou privada da grande Florianópolis por conta da doença. Os interessados podem entrar em contato pelo e-mail nutricovidufsc@gmail.com ou pelo WhatsApp (48) 9 9998-6257.

Mauri Sérgio de Souza é um dos pacientes do ambulatório. O gerente comercial, de 53 anos, ficou hospitalizado cerca de 30 dias com covid – 18 deles intubado. Durante o período, perdeu aproximadamente 10 kg. Com isso, relata ter ficado debilitado e mais fraco. “Eu não conseguia nem mesmo levantar um garfo”, conta. A alta hospitalar significou apenas a volta para casa, pois o processo de recuperação segue até hoje.

Em um primeiro momento, Souza buscou acompanhamento de fisioterapeutas e psicólogos. Em junho, passou a contar com o atendimento do ambulatório da UFSC. Orientado pelos profissionais, conta ter passado a consumir mais frutas e verduras. E bebe mais água. As mudanças alimentares, na opinião dele, permitiram aliviar os sintomas de fadiga. “Faz pouco tempo, mas já tenho me sentido mais disposto”, afirma.

Últimas Notícias

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here