Trump impõe sanções da Lei Magnitsky à esposa de Moraes e instituto ligado ao ministro

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Medida dos EUA bloqueia bens, contas e entrada no país; decisão ocorre às vésperas do discurso de Lula na ONU

O governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, aplicou as sanções previstas na Lei Magnitsky à advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e ao instituto Lex, ligado à família do magistrado. Moraes já era alvo da mesma medida desde 30 de julho.

A decisão, publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro norte-americano, prevê bloqueio de bens, contas e interesses sob jurisdição dos EUA, além da proibição de entrada no país. A Lei Magnitsky é um mecanismo da legislação estadunidense utilizado para punir supostos violadores de direitos humanos no exterior.

O anúncio ocorreu um dia após a chegada da comitiva brasileira aos Estados Unidos para a 80ª Assembleia Geral da ONU. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o primeiro chefe de Estado a discursar na abertura do debate geral nesta terça-feira (23).

As sanções foram impostas 11 dias depois da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe, em processo relatado por Alexandre de Moraes. Aliado de Bolsonaro, Trump tem usado a Lei Magnitsky como forma de retaliação ao ministro, com apoio de Eduardo Bolsonaro, que está no exterior desde março alegando perseguição política e é alvo de inquérito da Polícia Federal.

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