Nessa semana, criminosos se utilizaram do nome da prefeita Flávia Moretti e da foto dela, para aplicar golpes, como se ela ainda atuasse como advogada. É preciso desconfiar de contatos que pedem transferências ou pagamentos de quaisquer valores para ter acesso uma suposta indenização, premiação ou ganho de causa
O Procon de Várzea Grande emitiu um alerta à população sobre um novo golpe praticado por criminosos que se passam por profissionais da área jurídica ou servidores públicos para enganar consumidores e obter vantagens financeiras ilícitas.
Segundo a coordenadora do Procon Municipal, Carolina Moreira, os golpistas entram em contato por videochamadas, identificando-se como supostos funcionários do Fórum ou de escritórios de advocacia e chegam a enviar documentos falsificados com brasões oficiais e dados pessoais das vítimas. Alegam que a pessoa tem valores a receber por processos judiciais ou indenizações e solicitam a confirmação de informações para iniciar o “procedimento”. Na sequência, informam que um suposto funcionário do banco fará contato para liberar o valor.
De posse dos dados, os criminosos abrem contas virtuais em nome da vítima, contratam empréstimos e desviam os valores, deixando o consumidor endividado e vulnerável. “Com os dados em mãos, os golpistas manipulam o consumidor para confirmar informações e autorizam operações fraudulentas. Os valores são desviados sem que a vítima perceba no momento”, relata Moreira.
Nesta semana, a imagem e o nome da prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), foram usados por criminosos para aplicar golpes nas redes sociais. “Fiquem atentos: quando receberem mensagens usando minha imagem e meu nome para solicitar dinheiro, desconsiderem. Isso é golpe”, alertou a prefeita, reforçando que medidas legais estão sendo tomadas.
O Procon orienta os consumidores a ficarem atentos a sinais do golpe, como pedidos de confirmação de dados pessoais por telefone, WhatsApp, e-mail ou videochamada; contatos inesperados em horários atípicos; envio de documentos falsificados com aparência oficial; uso de ameaças ou pressão psicológica; e exigência de pagamento antecipado a título de custas processuais ou taxas. Nenhum tribunal, cartório ou banco solicita depósitos prévios, transferências via Pix ou envio de fotos pessoais para liberação de indenizações.
Em caso de suspeita, o consumidor não deve fornecer dados pessoais nem realizar transferências bancárias, devendo contatar imediatamente os canais oficiais do Procon ou da instituição mencionada. A recomendação é verificar a autenticidade das informações com o escritório de advocacia citado ou no site da OAB e registrar boletim de ocorrência junto à Polícia Civil.
O atendimento do Procon Várzea Grande é feito presencialmente no Paço Municipal, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, pelo telefone (65) 3688-8056 ou pelo site https://procon.varzeagrande.mt.gov.br.