Operações Tolerância Zero resultam na apreensão de mais de dois mil celulares em unidades prisionais de MT

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Entre novembro passado e maio deste ano, foram realizadas 345 operações para retirada de materiais ilícitos e limpeza das unidades penais

Desde o início das operações Tolerância Zero contra facções criminosas, em 28 de novembro do ano passado, até 28 de maio deste ano, a Secretaria de Estado de Justiça retirou 2.114 aparelhos celulares das unidades do Sistema Penitenciário de Mato Grosso.

No mesmo período, foram realizadas 345 operações, sendo cinco delas executadas simultaneamente nas 41 unidades prisionais do estado.

Para o secretário de Justiça, Vitor Hugo Bruzulato, o enfrentamento às facções passa diretamente pela reestruturação da política penitenciária no estado, com o objetivo de fechar o cerco às ações criminosas e reduzir a criminalidade. Segundo ele, a Polícia Penal e os servidores atuam com dedicação para remover os ilícitos, ajustar procedimentos operacionais internos e implementar equipamentos eletrônicos que reforçam a segurança nas unidades. O secretário destacou que, nas últimas operações, esses esforços têm apresentado resultados concretos, especialmente na redução do número de celulares encontrados, como evidenciado nas operações simultâneas.

Além dos celulares, as operações resultaram na apreensão de 3.681 porções de entorpecentes, 860 chips de celular, 16 drones, 911 carregadores e 226 armas artesanais. Em seis unidades prisionais foi encontrado apenas um celular, e em outras 16 não houve apreensão de nenhum aparelho.

Durante o mesmo período, cinco advogados foram flagrados tentando entrar com material ilícito nas prisões. Na maioria dos casos, tentaram levar maços de cigarro para os clientes, produto proibido no ambiente prisional.

Entre dezembro do ano passado e maio deste ano, a administração penitenciária realizou cinco operações simultâneas nas unidades do estado. Comparando a primeira, com 173 celulares apreendidos, à última, com 32 aparelhos, houve uma redução de 81,5% no número de celulares encontrados. O secretário destacou que o planejamento operacional da secretaria tem fechado o cerco a essas ações criminosas, com policiais penais preparados para atuar na segurança, contribuindo diretamente para a redução da criminalidade e a proteção da sociedade mato-grossense.

Outro meio utilizado para tentar burlar a segurança e ingressar com celulares e drogas nas unidades prisionais são os drones. Na Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, em Rondonópolis, as equipes da Polícia Penal apreenderam, entre janeiro e maio, 16 drones, impedindo que dezenas de materiais ilícitos chegassem aos presos. Todos os aparelhos transportavam celulares, acessórios e drogas.

No acumulado entre 2021 e os primeiros cinco meses deste ano, a Polícia Penal apreendeu 230 drones. O secretário ressaltou que os criminosos tentam ingressar com celulares e drogas de todas as formas, mas que, em Rondonópolis, a vigilância constante tem evitado que esses objetos ilícitos cheguem aos detentos.

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