OMS espera que Estados Unidos reconsiderem saída da organização

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Instituição espera que país mude decisão

A Organização Mundial da Saúde (OMS) manifestou esperança de que o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reavalie a decisão de retirar o país da lista de Estados-membros da entidade. O comunicado foi emitido nesta terça-feira (21), após o anúncio oficial da saída, feito por Trump na segunda-feira (20), logo após sua cerimônia de posse.

“A OMS desempenha um papel crucial na proteção da saúde e da segurança da população mundial, incluindo dos norte-americanos, abordando causas profundas de doenças, construindo sistemas de saúde mais fortes e respondendo a emergências em saúde, incluindo surtos em locais perigosos, onde outros não podem ir”, afirmou a organização.

Importância histórica

Em nota, a OMS ressaltou que os Estados Unidos foram um dos membros fundadores da entidade e têm desempenhado um papel fundamental em suas decisões e gestões desde a criação da organização. Atualmente, a OMS conta com 194 Estados-membros que contribuem ativamente para a Assembleia Mundial da Saúde e para o conselho executivo.

Parcerias e conquistas

“Por mais de sete décadas, a OMS e os Estados Unidos salvaram incontáveis vidas e protegeram populações de ameaças à saúde em todo o mundo. Juntos, conseguimos erradicar a varíola e levar a poliomielite à beira da eliminação. Instituições norte-americanas contribuíram significativamente para essas conquistas e também se beneficiaram da colaboração com a OMS”, reforçou o texto.

Apelo por diálogo

A organização expressou esperança de que o governo norte-americano reconsidere a decisão e se mostrou disposta a manter o diálogo. “Esperamos poder engajar em uma conversa construtiva para assegurar a continuidade da parceria entre os Estados Unidos e a OMS, em benefício da saúde e do bem-estar de milhões de pessoas ao redor do mundo”, concluiu a nota.

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