Pasta busca mais diálogo com homens para erradicar violência de gênero
O Ministério das Mulheres, em parceria com a ONU Mulheres, lançou uma cartilha do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios, que tem como objetivo combater todas as formas de violência de gênero, discriminação e misoginia contra meninas e mulheres. A iniciativa propõe a implementação de ações governamentais intersetoriais para enfrentar essa problemática.
Conteúdo da Cartilha
O material é estruturado em quatro partes e aborda:
- Cenário da violência contra as mulheres no Brasil: análise de dados e histórico das políticas públicas de enfrentamento;
- Estereótipos de gênero e empoderamento: explicações sobre como essas questões impactam a violência baseada em gênero;
- Características da violência de gênero: identificação dos tipos mais frequentes, suas características primárias e secundárias, além de distinções entre diferentes tipos de feminicídio.
A cartilha está disponível para download no site oficial do Ministério das Mulheres.
Campanha do Laço Branco: Mobilização pelo Fim da Violência
Nesta sexta-feira (6), celebra-se o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, instituído pela Lei nº 11.489/2007 e parte dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher. A campanha, conhecida como Laço Branco, destaca a importância do engajamento masculino na luta contra a violência de gênero.
Iniciativas e Parcerias
O Ministério das Mulheres tem intensificado o diálogo com os homens por meio da Mobilização Nacional Permanente pelo Feminicídio Zero, que busca conscientizar diferentes setores da sociedade sobre o compromisso de eliminar a violência contra as mulheres.
Entre os parceiros estratégicos estão clubes de futebol, considerando que uma pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou um aumento de 23,7% nos registros de ameaça contra mulheres em dias de jogos locais.
Em novembro deste ano, o Ministério das Mulheres e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) firmaram a Carta-Compromisso pelo Feminicídio Zero e o Acordo de Cooperação Técnica para implementar o Protocolo Não é Não em arenas esportivas, fortalecendo a proteção e a conscientização em eventos de grande público.