Os rebeldes houthis do Iêmen, apoiados pelo Irã, assumiram a responsabilidade por um segundo ataque contra um porta-aviões dos Estados Unidos no Mar Vermelho, em resposta a bombardeios norte-americanos. Segundo a imprensa ligada ao grupo, os ataques envolveram mísseis balísticos, mísseis de cruzeiro e drones em um confronto que durou várias horas.
No domingo (16), os houthis já haviam reivindicado um primeiro ataque contra o USS Harry S. Truman, utilizando mísseis e drones. Até o momento, os Estados Unidos não confirmaram as investidas.
O líder dos rebeldes anunciou que pretende ampliar os ataques a navios de carga norte-americanos na região e convocou a população iemenita a protestar contra os bombardeios dos EUA. Diante da escalada militar, a Organização das Nações Unidas (ONU) pediu que ambas as partes cessem os ataques para evitar um agravamento das tensões no Oriente Médio.
“Apelamos à máxima contenção e à cessação de todas as atividades militares”, declarou Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres.
Apesar do apelo internacional, o Comando Central do Exército dos EUA (Centcom) afirmou que continuará realizando ataques contra alvos houthis pelo segundo dia consecutivo.