Fux vota pela condenação de Mauro Cid por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito

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Luiz Fux é o 3º a votar no julgamento da ação da trama golpista

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta-feira (10) pela condenação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, pelo crime de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Com o voto de Fux, já há maioria para condenação de Cid, já que na terça-feira (9) os ministros Alexandre de Moraes (relator) e Flávio Dino também haviam se manifestado a favor.

Fux é o terceiro a votar no julgamento da ação que apura a trama golpista para tentar reverter o resultado das eleições de 2022. O ministro entendeu que, mesmo na condição de delator, Cid não atuou apenas como ajudante de Bolsonaro, trocando mensagens com militares sobre monitoramento do ministro Alexandre de Moraes e participando de reunião na casa do general Braga Netto, onde, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), teria sido repassado dinheiro para financiar a trama.

“Todos aqueles que queriam convencer o então presidente da República da necessidade de adotar ações concretas para abolição do Estado Democrático de Direito faziam solicitações e encaminhamentos por meio do colaborador”, afirmou Fux.

O ministro absolveu Cid das acusações de golpe de Estado, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado. A dosimetria da pena ainda será definida ao final da votação, podendo chegar a até 30 anos de prisão em regime fechado.

Além de Cid, também são réus no processo Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.

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