Debate sobre atraso nas obras do BRT de Cuiabá e Várzea Grande chega à ALMT

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Representantes do consórcio responsável pelas obras prestarão esclarecimentos na quinta-feira (27). Secretário de Infraestrutura virá ao Parlamento no dia 17 de março

As obras do BRT (Bus Rapid Transit) em Cuiabá e Várzea Grande serão tema de discussão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Representantes do Consórcio Construtor BRT Cuiabá e o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo Oliveira, foram convocados para prestar esclarecimentos sobre o andamento dos trabalhos.

A convocação foi solicitada pelo deputado Lúdio Cabral (PT). Os responsáveis pelo consórcio serão ouvidos na próxima quinta-feira (27), às 9h, enquanto o secretário de Infraestrutura prestará esclarecimentos no dia 17 de março, no mesmo horário.

O parlamentar destacou que o contrato firmado entre a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) e o consórcio prevê um investimento de R$ 468 milhões para a implantação do corredor de transporte. Segundo ele, há divergências entre as informações do governo estadual e do consórcio sobre o atraso nas obras. De acordo com a Secretaria de Comunicação, apenas 18% do projeto foi executado, enquanto os registros do Sistema Fiplan indicam o pagamento de aproximadamente 33% do valor total contratado.

Diante do impasse, Lúdio Cabral afirmou que busca compreender os motivos do atraso e obter uma previsão concreta para a conclusão das obras. O presidente da ALMT, deputado Max Russi (PSB), também encaminhou um requerimento ao secretário de Infraestrutura solicitando um cronograma atualizado, informações sobre os valores já desembolsados e possíveis penalidades ao consórcio. Ele também cobrou detalhes sobre as intervenções na Avenida do CPA, uma das mais impactadas pelas obras.

Max Russi ressaltou que o BRT tem potencial para melhorar a mobilidade urbana, mas os atrasos têm causado transtornos e incertezas. Segundo ele, é papel do Parlamento estadual garantir a transparência na aplicação dos recursos públicos e assegurar que os interesses da população sejam protegidos.

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