Brinquedos, roupas, calçados, eletrônicos, livros e até alimentação serão algumas das opções de presentes para o Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro. Os dados devem transferir diversos setores de comércio e serviços, gerando um incremento de mais de R$ 330 milhões. Os dados são do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio-MT (IPF-MT), com base em uma pesquisa realizada com 501 pessoas em 32 municípios do estado entre 9 e 14 de setembro.
O levantamento mostra que 43,3% dos mato-grossenses planejam fazer compras para a ocasião. Outros 6% ainda não decidiram se irão comprar presentes. Segundo José Wenceslau de Souza Júnior, presidente da Fecomércio-MT, os dados terão um impacto significativo na economia local.
“Mesmo sendo feriado nacional, o comércio de Cuiabá e outras cidades está autorizado a funcionar, o que aumenta a circulação de dinheiro na economia do estado”, afirmou.
Um acordo entre a Fecomércio-MT, sindicatos patronais e laborais permitem que as lojas estendam seu horário de funcionamento em até duas horas no dia 11 de outubro.
Apesar de 23% dos consumidores já confirmarem que farão compras no dia 12, a maioria (66%) ainda não sabia, nos dados da pesquisa, quando pretendia realizar as compras. Apenas 2% indicaram que farão compras durante uma semana.
O cartão de crédito será a principal forma de pagamento, escolhida por 43,3% dos entrevistados, seguida por Pix (31,8%), dinheiro (12,9%) e cartão de débito (8,3%). O boleto bancário será usado por apenas 0,9%.
A pesquisa também revelou que 61,8% dos entrevistados planejam comprar brinquedos, 18,4% escolhem roupas e acessórios, 4,1% chocolates e doces, e 4% preferem eletrônicos como celulares e tablets. Calçados representam 2%, e 8,8% dos entrevistados ainda não decidiram o presente.
A média de gastos estimada para o Dia das Crianças é de R$ 200, um valor menor em relação ao levantamento de 2023, mas que ainda beneficiará o comércio local. Wenceslau Júnior destacou a importância dos dados para o setor, que aguarda o aumento de vendas após um período sem grandes movimentações desde julho.
“As lojas físicas, principalmente no centro das cidades, serão as mais procuradas, com 62,7% dos interesses de compra. Outros 13,8% preferem compras, 6,5% lojas de bairro e 12% farão suas compras pela internet, por meio de sites e aplicativos.”

