Festival de Robótica reúne estudantes da rede estadual e destaca projetos com inovação e impacto social

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Mostra Científica apresenta 20 equipes com soluções tecnológicas, foco em pesquisa e valores FIRST

O II Festival de Robótica ganhou cores, movimento e criatividade com a Mostra Científica realizada por 20 equipes formadas por estudantes da Rede Estadual de Ensino. Da 9ª ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio, os jovens apresentaram projetos que uniram tecnologia e propósito, alinhados aos valores FIRST: descoberta, trabalho em equipe, impacto e diversão.

Logo na entrada do evento, o público era recebido por uma verdadeira vitrine de aprendizagens. Cada estande trazia uma proposta diferente — de soluções sustentáveis a tecnologias voltadas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). As equipes, compostas por até oito estudantes e acompanhadas por dois técnicos orientadores, tiveram liberdade para escolher o tema, desde que o projeto partisse de pesquisa científica e apresentasse soluções reais para a sociedade.

Entre os destaques esteve a equipe Sentinel Robotics, da Escola Estadual Militar Dom Pedro II, de Confresa. O grupo apresentou um protótipo interativo desenvolvido para estimular habilidades como coordenação motora, concentração e resolução de problemas em pessoas com TEA. A iniciativa garantiu o 1º lugar na categoria Comunicação e Impacto Social.

“A comunicação com pessoas autistas muitas vezes é um desafio. Queríamos trazer para a escola uma forma de acolher essas pessoas, atendendo suas necessidades específicas. A tecnologia pode ser uma grande aliada na educação especial, adaptando-se de maneira divertida e acessível”, explicou a estudante Emanuele Rodrigues de Freitas, integrante da equipe.

Além do rigor técnico, muitos projetos emocionaram pela capacidade de transformação e pelo compromisso com os valores FIRST. Para a professora técnica Lucimar Alves, da Escola Estadual Cívico-Militar Carlos Hugueney, de Alto Araguaia, ver os estudantes apresentando foi motivo de orgulho. “Passamos por muitos desafios, dias sem dormir, tentando deixar tudo perfeito. Quando os vi apresentando aos juízes, fiquei extremamente emocionada”, contou.

A avaliação seguiu as metodologias oficiais da FIRST, considerando critérios como projeto de inovação, Core Values, impacto social e colaboração. Os juízes buscaram não apenas ideias bem executadas, mas propósito e espírito de inclusão.

Ao final, todas as equipes premiadas nas categorias de pesquisa e inovação, design e prototipagem, comunicação e impacto social, Core Values – Cultura FLL, professor destaque e Champions Award receberam troféus e medalhas, consolidando o festival como um dos principais incentivos à ciência e tecnologia entre estudantes de Mato Grosso.

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