Instituto aponta crescimento de 0,39% em um ano
A população brasileira chegou a 213,4 milhões de pessoas em 1º de julho de 2025, segundo estimativa divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa um crescimento de 0,39% em relação ao ano anterior.
A divulgação, publicada no Diário Oficial da União, é uma exigência do Tribunal de Contas da União (TCU) e serve de referência para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios, além de orientar repasses da União e subsidiar indicadores econômicos e sociais.
As estimativas do IBGE partem do último Censo Demográfico (2022) e utilizam projeções baseadas em taxas de natalidade, mortalidade e migração. Os dados contemplam estados, municípios, regiões metropolitanas e o Distrito Federal.
Uma novidade em 2025 foi a inclusão do município de Boa Esperança do Norte (MT), que aparece pela primeira vez nas estatísticas, com 5.877 habitantes. Com isso, o Brasil passa a contar oficialmente com 5.571 municípios.
Segundo o gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, Marcio Minamiguchi, o país já apresenta sinais claros de desaceleração populacional.
“Os resultados confirmam uma tendência de crescimento cada vez menor, apontada tanto pelo Censo 2022 quanto pelas Projeções da População”, destacou.
O instituto prevê que o Brasil continuará crescendo até 2041, quando deve atingir 220,4 milhões de habitantes. A partir de 2042, a população começará a diminuir, podendo chegar a 199,2 milhões em 2070.
Destaques da estimativa 2025
- Estado mais populoso: São Paulo, com 46 milhões de habitantes (21,6% do total do país).
- Estado menos populoso: Roraima, com 738,8 mil habitantes.
- Cidade mais populosa: São Paulo, com 11,9 milhões de habitantes — maior que 23 estados brasileiros.
- Capital menos populosa: Palmas (TO), com 328,5 mil habitantes.
- Menor município do país: Doresópolis (MG), com apenas 1.498 habitantes.
População por estados (em milhões)
- São Paulo: 46,1
- Minas Gerais: 21,4
- Rio de Janeiro: 17,2
- Bahia: 14,9
- Paraná: 11,9
- Rio Grande do Sul: 11,2
- Pernambuco: 9,6
- Ceará: 9,3
- Pará: 8,7
- Santa Catarina: 8,2
- Goiás: 7,4
- Maranhão: 7,0
- Amazonas: 4,3
- Paraíba: 4,2
- Espírito Santo: 4,1
- Mato Grosso: 3,9
- Rio Grande do Norte: 3,5
- Piauí: 3,4
- Alagoas: 3,2
- Distrito Federal: 3,0
- Mato Grosso do Sul: 2,9
- Sergipe: 2,3
- Rondônia: 1,8
- Tocantins: 1,6
- Acre: 0,88
- Amapá: 0,81
- Roraima: 0,74
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