Espanha registra terceira morte no combate a incêndios florestais

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Vítima de 37 anos não resistiu a queimaduras graves; país enfrenta 11 focos ativos em meio a onda de calor extrema

Um dos feridos no combate a um incêndio na região espanhola de Castela e Leão morreu nesta quinta-feira (14), elevando para três o número de mortos nos incêndios florestais que atingem o país, informaram as autoridades.

A vítima, de 37 anos, estava internada em um hospital de Valladolid com queimaduras em 85% do corpo, sofridas durante o combate a um foco em Zamora. Ele acompanhava outro homem, de 35 anos, que morreu na última terça-feira (12) e era o caso mais grave entre seis feridos na mesma ocorrência. A primeira morte havia sido registrada no mesmo dia, em Tres Cantos, a 25 km de Madrid.

O governo regional informou que outros três feridos permanecem em estado crítico na Unidade de Queimados, enquanto dois estão na UTI — um deles em estado crítico e outro com prognóstico grave.

Na noite de quarta-feira (13), o ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, solicitou à União Europeia o envio de duas aeronaves Canadair para reforçar o combate às chamas. Ele alertou para a gravidade da situação, destacando que o país enfrenta 11 focos de nível 2, em uma escala que vai até 4, o que exige reforço de pessoal, incluindo militares, e equipamentos especializados.

O incêndio em Zamora é um dos que mais preocupa, com grande área já devastada. Os focos ocorrem em meio a uma onda de calor que já dura 12 dias, com todas as regiões da Espanha em alerta. As temperaturas podem chegar a 40 °C durante o dia e não baixam de 25 °C à noite.

A Espanha não é o único país afetado: Portugal, Grécia e França também têm registrado incêndios intensos nas últimas semanas devido às altas temperaturas e ao tempo seco.

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