Na ultima quinta-feira (20), o prefeito Abilio Brunini sancionou a reforma administrativa aprovada pela Câmara Municipal de Cuiabá, resultando em uma reestruturação no Poder Executivo. A sanção foi publicada na edição suplementar nº 1062 da Gazeta Municipal, que circula nesta sexta-feira (21).
A reforma resultará na redução de 43 cargos comissionados, fazendo com que o Executivo passe de 812 para 769 cargos de livre nomeação.
Entre as principais mudanças, destacam-se a criação de duas novas pastas. A primeira delas é a Secretaria Municipal de Segurança Pública, que será comandada pela coronel da Polícia Militar, Francyanne Siqueira Chaves Lacerda, até então secretária adjunta de Ordem Pública.
A Secretaria Municipal de Cultura, que anteriormente estava vinculada à Secretaria de Esporte e Lazer, agora será independente e será chefiada pelo músico Johnny Everson. A área de Esporte continuará sob a responsabilidade de Jefferson Neves.
Outra mudança significativa é a renomeação da Secretaria Municipal de Fazenda, que passará a ser chamada de Secretaria Municipal de Economia. A nova nomenclatura reflete sua ampliação de responsabilidades, agora concentrando a administração tributária, fiscalização e controle da dívida municipal. O secretário responsável será Marcelo Bussiki.
A Secretaria Municipal de Agricultura e Trabalho também terá mudanças em suas atribuições. A área de desenvolvimento econômico será transferida para a recém-renomeada Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, que será chefiada pela atual equipe da pasta.
Além disso, a Limpurb (Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos) passará por ajustes na estrutura administrativa. O cargo de diretor, que antes possuía status de secretário, será reclassificado para o nível de adjunto da Secretaria de Obras Públicas. Embora essa mudança reduza o status, a autonomia da Limpurb será mantida, com um foco maior em organização e eficiência. O secretário de Obras Públicas, Reginaldo Teixeira, permanecerá no cargo.
Sem Impacto no Orçamento
A criação das novas secretarias de Segurança Pública e Cultura não gerará novos gastos para o Executivo, pois a mudança será feita com o remanejamento de servidores para novas funções, sem custos adicionais.