A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo registrou o primeiro caso de febre amarela em humanos neste ano. A vítima é um homem de 27 anos, morador da capital paulista, que havia viajado para Socorro, na região de Campinas, onde também foi identificado recentemente um caso da doença em macacos.
Em 2024, o estado contabilizou dois casos de febre amarela em humanos: um com origem em São Paulo e outro de um homem contaminado em Minas Gerais, que não resistiu à doença.
Até agora, o Instituto Adolfo Lutz confirmou nove casos de febre amarela em macacos, com a maior concentração na região de Ribeirão Preto (sete casos). Outros registros ocorreram em Pinhalzinho e Socorro.
Ações de combate e prevenção intensificadas
Para conter a disseminação do vírus, as autoridades de saúde estão reforçando as ações de vigilância e incentivando a vacinação, especialmente nas regiões afetadas. A vacina contra a febre amarela está disponível gratuitamente nos postos de saúde e deve ser tomada pelo menos 10 dias antes de viagens a áreas de mata ou regiões com casos confirmados.
O que você precisa saber sobre a febre amarela
A febre amarela é uma doença transmitida pela picada de mosquitos silvestres. Um dos principais sinais de alerta é o aumento na mortalidade de macacos, que também são vítimas do vírus. Por isso, avistamentos de macacos mortos ou doentes devem ser comunicados imediatamente às equipes de saúde locais.
Os sintomas iniciais da febre amarela incluem:
- Febre súbita e alta
- Calafrios e dores intensas no corpo
- Náuseas, vômitos e fadiga constante
- Dores de cabeça persistentes
Para proteger sua saúde e de sua comunidade, fique atento às campanhas de vacinação e às orientações das autoridades sanitárias. Vacinar-se é o passo mais eficaz para prevenir a doença!